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Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

Qual é o tipo de anestesia é utilizado nas cirurgias de obesidade?

Normalmente, é utilizada uma anestesia geral combinada, ou seja, a utilização de analgésicos faz com que o pós-operatório seja mais confortável, permitindo uma movimentação precoce do paciente. Durante o período operatório, o paciente estará sempre anestesiado e ligado a aparelhos de alta tecnologia, além de sofisticados, que medem e controlam, com precisão, o batimento cardíaco, a pressão arterial, o eletrocardiograma contínuo e a oxigenação do sangue, permitindo que o procedimento se realize com total segurança.

O que muda na rotina alimentar e nas condições de alimentação?

Após três meses, o paciente pode ter hábitos alimentares normais. O que acontece é que, com a restrição física e hormonal da cirurgia, a pessoa se sente saciada mais precocemente, então tende a comer menos. É possível, inclusive, por meio de equipamentos, saber a quantidade de calorias diárias que o paciente precisa, para ajudar a orientá-lo na alimentação.

O suplemento vitamínico engorda?

Não. O suplemento de vitaminas e sais minerais serve para garantir que o organismo receba esses nutrientes que são essenciais para seu sistema de defesa e regulação de órgãos vitais, já que esses estão minimizados nas refeições, devido ao desvio da primeira parte do intestino.

Vou poder comer tudo após a cirurgia?

Sim, porém em menor quantidade e mais devagar. Comer bem, com horário, com qualidade e o suficiente para viver.

Como deixo de perder peso?

Quando chegar ao seu peso equilibrado que, de antemão, não se pode precisar, o organismo se reajusta à nova quantidade de alimentos ingeridos diariamente e se mantém o peso. O peso que se perde é essencialmente gordura, e não das partes nobres do organismo (músculos, órgãos vitais como fígado, rins, coração).

Há riscos na cirurgia?

Toda a cirurgia possui algum risco, e a cirurgia da obesidade, que é uma cirurgia de grande porte, não é uma exceção. Entretanto, o risco é menor que na maioria das cirurgias. Além disso, os riscos da operação são muito menores que os da obesidade sem tratamento. O cirurgião poderá explicar detalhadamente os riscos da cirurgia.

Quais os objetivos da atividade física após a cirurgia da obesidade?

Otimizar o processo de emagrecimento, manter e recuperar a massa muscular, promover ação no estilo de vida da pessoa, tornando-a fisicamente ativa.

Em média quanto tempo dura o procedimento?

Em média esses procedimentos duram em torno de 1h e 30 min. a 2 horas, mas depende da experiência do cirurgião e do entrosamento de sua equipe cirúrgica, principalmente quando realizada por videolaparoscopia.

APÓS A CIRURGIA, COMO SERÁ MEU ACOMPANHAMENTO?

Sempre seguir com a equipe Multidisciplinar:

  • Nutricionista
  • Educador físico
  • Psicólogo
  • Fisioterapeuta
  • Endocrinologista
  • Cirurgião
Como é a recuperação após a cirurgia bariátrica?

O procedimento por videolaparoscopia é minimamente invasivo, permitindo que o paciente fique internado somente 2 dias após a cirurgia. Durante um mês, a alimentação é feita por dieta líquida progressiva, orientada pela nutricionista da equipe multidisciplinar. A ingestão começa por líquidos claros, passando para caldos, sopas e depois pastosos. Aos 15 dias já é possível voltar à rotina de trabalho e também dirigir. Com 30 dias são liberados os exercícios físicos com orientação do cirurgião.

E em relação à melhora de comorbidades, como diabetes, hipertensão, apneia do sono?

Os efeitos após a cirurgia vão desde melhora importante até, muito frequentemente, resolução completa do quadro. Os pacientes ainda se beneficiam com melhora de outras tantas doenças como apneia do sono, doença cardiovascular, infertilidade e doenças osteomusculares.

Qual é a importância do acompanhamento multidisciplinar?

A obesidade tem de ser entendida como doença de múltiplas causas (metabólicas, psicológicas, ambientais, etc.). Assim, além da cirurgia, é preciso reeducar o paciente, com acompanhamento feito por nutricionista, endocrinologista, psicólogo. Tem de ser feita a reeducação alimentar e outros trabalhos. Um exemplo é em relação à imagem corporal: há pacientes que foram acostumados a ser obesos a vida toda e que, em três meses, perdem 20 Quilos. Isso pode não ser simples de compreender.

É sempre necessário fazer cirurgia plástica depois da cirurgia bariátrica?

Não, e não é possível avaliar a necessidade antes do procedimento bariátrico, pois vai depender da elasticidade da pele de cada paciente. A recomendação é aguardar o prazo de um ano e meio, quando o peso está estabilizado, para aí, sim, fazer a avaliação da cirurgia plástica. Como normalmente só a retirada do excesso de pele do abdômen é coberta pelos planos de saúde, orienta-se que o paciente procure saber dessa cobertura antes da cirurgia bariátrica para se programar.

Como saber se a técnica proposta pelo cirurgião é regulamentada?

O paciente deve consultar o Conselho Federal de Medicina (CFM). É importante ressaltar que as cirurgias regulamentadas já são estabelecidas como as mais seguras para o paciente e são consagradas pelos baixos índices de complicações e pelas boas práticas médicas. Cirurgias experimentais devem ser utilizadas apenas em protocolos de estudos devidamente reconhecidos pelo Conselho.

Quais são as incisões (cortes) mais usadas?

Nas cirurgias convencionais, ou seja, aquelas que são abertas, a incisão mais utilizada é a mediana (longitudinal) supra-umbilical (acima do umbigo), com 12 a 15 cm de extensão. Já nas cirurgias laparoscóspicas, são utilizadas cinco pequenas incisões de 5 a 12 mm de extensão. Com excelente resultado estético, as cicatrizes são praticamente imperceptíveis. Como não existem cortes maiores na parede abdominal, a dor pós-operatória é muito menor, a respiração fica mais fácil e a movimentação precoce do paciente torna-se possível. Isso diminui o tempo de internação hospitalar, o risco de complicações respiratórias e da parede abdominal, e permite um retorno mais rápido do paciente às suas atividades habituais como trabalho, escola, vida sexual, dirigir veículos e exercícios físicos. A via laparoscópica é hoje a mais indicada desde que não haja nenhuma contraindicação para sua utilização.

É possível engravidar após a operação?

Sim. É importante ressaltar que a gravidez, durante o primeiro ano de pós-operatório, é contraindicada, devido ao grande emagrecimento. Nesse período, há riscos de abortamento, parto prematuro e desnutrição da mãe e do feto. Por isso, é aconselhado a utilização de métodos contraceptivos eficazes nesta fase. Após a estabilização do peso, a paciente poderá engravidar, mas é importante o acompanhamento do pré-natal e de um endocrinologista.

E se engordar novamente após a cirurgia de Sleeve, o paciente pode ser reoperado?

Todo paciente bariátrico deve considerar como sua melhor oportunidade, sempre a primeira cirurgia, portanto, informe-se, pesquise, discuta exaustivamente com o seu cirurgião e equipe todas as possibilidades de tratamento e escolha conjuntamente com seus familiares, cirurgião e equipe sua melhor opção. Infelizmente por diversos motivos o reganho de peso pode ocorrer após qualquer cirurgia bariátrica, variando em sua intensidade, também de acordo com a técnica cirúrgica empregada.

Como escolher um bom cirurgião bariátrico?

Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com experiência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções milagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM. No site da SBCBM (http://www.sbcbm.org.br/) consta a relação de todos os cirurgiões associados, que, obrigatoriamente, passam por programas de atualização e revisão científica.

O paciente que vai se submeter à cirurgia deve parar de fumar e de beber? Por quanto tempo?

Quem faz uso destas substâncias têm um risco maior para complicações em qualquer procedimento. Portanto, o ideal é que pare de fumar e de beber. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção. As bebidas alcoólicas são agressores das mucosas do estômago e do intestino e reduzem a absorção de alguns nutrientes, por isso devem ser evitadas, sobretudo nos primeiros seis meses, quando ocorre uma readaptação do trato gastrointestinal. O álcool é absorvido muito rapidamente após a cirurgia e cai na circulação sanguínea podendo levar à embriaguez mesmo com pequenas quantidades.

Alguns pacientes operados relatam queda de cabelo intensa e unhas quebradiças, entre outros sintomas. Porque eles ocorrem?

Queda de cabelo e unhas quebradiças são sintomas comuns durante qualquer processo de emagrecimento, seja por cirurgia, dieta ou em decorrência de doenças que “consomem” a pessoa (como o câncer, por exemplo). No caso do paciente bariátrico, esses sintomas não devem persistir por mais de quatro meses. Se não houver acompanhamento com a equipe multidisciplinar, o paciente pode apresentar déficit de vitaminas e proteínas, o que pode levar a estes sintomas. Nesses casos, é preciso rever a alimentação com o nutricionista e, se necessário, iniciar suplementação vitamínica oral ou injetável.

A cirurgia bariátrica é reversível?

Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e, realmente, só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.

É possível fazer plásticas e tirar o excesso de pele logo após a cirurgia bariátrica?

Não. O paciente terá de lidar com o excesso de pele, em média, por dois anos. O ideal é que ele perca todo o peso esperado e esteja bem para ser operado novamente.

Quais os objetivos da atividade física após a cirurgia da obesidade?

Otimizar o processo de emagrecimento, manter e recuperar a massa muscular, promover ação no estilo de vida da pessoa, tornando-a fisicamente ativa.

Em média quanto tempo dura o procedimento?

Em média esses procedimentos duram em torno de 1h e 30 min. a 2 horas, mas depende da experiência do cirurgião e do entrosamento de sua equipe cirúrgica, principalmente quando realizada por videolaparoscopia.

APÓS A CIRURGIA, COMO SERÁ MEU ACOMPANHAMENTO?

Sempre seguir com a equipe Multidisciplinar:

  • Nutricionista
  • Educador físico
  • Psicólogo
  • Fisioterapeuta
  • Endocrinologista
  • Cirurgião
Como é a recuperação após a cirurgia bariátrica?

O procedimento por videolaparoscopia é minimamente invasivo, permitindo que o paciente fique internado somente 2 dias após a cirurgia. Durante um mês, a alimentação é feita por dieta líquida progressiva, orientada pela nutricionista da equipe multidisciplinar. A ingestão começa por líquidos claros, passando para caldos, sopas e depois pastosos. Aos 15 dias já é possível voltar à rotina de trabalho e também dirigir. Com 30 dias são liberados os exercícios físicos com orientação do cirurgião.

E em relação à melhora de comorbidades, como diabetes, hipertensão, apneia do sono?

Os efeitos após a cirurgia vão desde melhora importante até, muito frequentemente, resolução completa do quadro. Os pacientes ainda se beneficiam com melhora de outras tantas doenças como apneia do sono, doença cardiovascular, infertilidade e doenças osteomusculares.

O que muda na rotina alimentar e nas condições de alimentação?

Após três meses, o paciente pode ter hábitos alimentares normais. O que acontece é que, com a restrição física e hormonal da cirurgia, a pessoa se sente saciada mais precocemente, então tende a comer menos. É possível, inclusive, por meio de equipamentos, saber a quantidade de calorias diárias que o paciente precisa, para ajudar a orientá-lo na alimentação.

Qual é a importância do acompanhamento multidisciplinar?

A obesidade tem de ser entendida como doença de múltiplas causas (metabólicas, psicológicas, ambientais, etc.). Assim, além da cirurgia, é preciso reeducar o paciente, com acompanhamento feito por nutricionista, endocrinologista, psicólogo. Tem de ser feita a reeducação alimentar e outros trabalhos. Um exemplo é em relação à imagem corporal: há pacientes que foram acostumados a ser obesos a vida toda e que, em três meses, perdem 20 Quilos. Isso pode não ser simples de compreender.

É sempre necessário fazer cirurgia plástica depois da cirurgia bariátrica?

Não, e não é possível avaliar a necessidade antes do procedimento bariátrico, pois vai depender da elasticidade da pele de cada paciente. A recomendação é aguardar o prazo de um ano e meio, quando o peso está estabilizado, para aí, sim, fazer a avaliação da cirurgia plástica. Como normalmente só a retirada do excesso de pele do abdômen é coberta pelos planos de saúde, orienta-se que o paciente procure saber dessa cobertura antes da cirurgia bariátrica para se programar.

Como saber se a técnica proposta pelo cirurgião é regulamentada?

O paciente deve consultar o Conselho Federal de Medicina (CFM). É importante ressaltar que as cirurgias regulamentadas já são estabelecidas como as mais seguras para o paciente e são consagradas pelos baixos índices de complicações e pelas boas práticas médicas. Cirurgias experimentais devem ser utilizadas apenas em protocolos de estudos devidamente reconhecidos pelo Conselho.

Qual é o tipo de anestesia é utilizado nas cirurgias de obesidade?

Normalmente, é utilizada uma anestesia geral combinada, ou seja, a utilização de analgésicos faz com que o pós-operatório seja mais confortável, permitindo uma movimentação precoce do paciente. Durante o período operatório, o paciente estará sempre anestesiado e ligado a aparelhos de alta tecnologia, além de sofisticados, que medem e controlam, com precisão, o batimento cardíaco, a pressão arterial, o eletrocardiograma contínuo e a oxigenação do sangue, permitindo que o procedimento se realize com total segurança.

Quais são as incisões (cortes) mais usadas?

Nas cirurgias convencionais, ou seja, aquelas que são abertas, a incisão mais utilizada é a mediana (longitudinal) supra-umbilical (acima do umbigo), com 12 a 15 cm de extensão. Já nas cirurgias laparoscóspicas, são utilizadas cinco pequenas incisões de 5 a 12 mm de extensão. Com excelente resultado estético, as cicatrizes são praticamente imperceptíveis. Como não existem cortes maiores na parede abdominal, a dor pós-operatória é muito menor, a respiração fica mais fácil e a movimentação precoce do paciente torna-se possível. Isso diminui o tempo de internação hospitalar, o risco de complicações respiratórias e da parede abdominal, e permite um retorno mais rápido do paciente às suas atividades habituais como trabalho, escola, vida sexual, dirigir veículos e exercícios físicos. A via laparoscópica é hoje a mais indicada desde que não haja nenhuma contraindicação para sua utilização.

É possível engravidar após a operação?

Sim. É importante ressaltar que a gravidez, durante o primeiro ano de pós-operatório, é contraindicada, devido ao grande emagrecimento. Nesse período, há riscos de abortamento, parto prematuro e desnutrição da mãe e do feto. Por isso, é aconselhado a utilização de métodos contraceptivos eficazes nesta fase. Após a estabilização do peso, a paciente poderá engravidar, mas é importante o acompanhamento do pré-natal e de um endocrinologista.

E se engordar novamente após a cirurgia de Sleeve, o paciente pode ser reoperado?

Todo paciente bariátrico deve considerar como sua melhor oportunidade, sempre a primeira cirurgia, portanto, informe-se, pesquise, discuta exaustivamente com o seu cirurgião e equipe todas as possibilidades de tratamento e escolha conjuntamente com seus familiares, cirurgião e equipe sua melhor opção. Infelizmente por diversos motivos o reganho de peso pode ocorrer após qualquer cirurgia bariátrica, variando em sua intensidade, também de acordo com a técnica cirúrgica empregada.

Como escolher um bom cirurgião bariátrico?

Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com experiência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções milagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM. No site da SBCBM (http://www.sbcbm.org.br/) consta a relação de todos os cirurgiões associados, que, obrigatoriamente, passam por programas de atualização e revisão científica.

O paciente que vai se submeter à cirurgia deve parar de fumar e de beber? Por quanto tempo?

Quem faz uso destas substâncias têm um risco maior para complicações em qualquer procedimento. Portanto, o ideal é que pare de fumar e de beber. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção. As bebidas alcoólicas são agressores das mucosas do estômago e do intestino e reduzem a absorção de alguns nutrientes, por isso devem ser evitadas, sobretudo nos primeiros seis meses, quando ocorre uma readaptação do trato gastrointestinal. O álcool é absorvido muito rapidamente após a cirurgia e cai na circulação sanguínea podendo levar à embriaguez mesmo com pequenas quantidades.

Alguns pacientes operados relatam queda de cabelo intensa e unhas quebradiças, entre outros sintomas. Porque eles ocorrem?

Queda de cabelo e unhas quebradiças são sintomas comuns durante qualquer processo de emagrecimento, seja por cirurgia, dieta ou em decorrência de doenças que “consomem” a pessoa (como o câncer, por exemplo). No caso do paciente bariátrico, esses sintomas não devem persistir por mais de quatro meses. Se não houver acompanhamento com a equipe multidisciplinar, o paciente pode apresentar déficit de vitaminas e proteínas, o que pode levar a estes sintomas. Nesses casos, é preciso rever a alimentação com o nutricionista e, se necessário, iniciar suplementação vitamínica oral ou injetável.

A cirurgia bariátrica é reversível?

Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e, realmente, só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.

É possível fazer plásticas e tirar o excesso de pele logo após a cirurgia bariátrica?

Não. O paciente terá de lidar com o excesso de pele, em média, por dois anos. O ideal é que ele perca todo o peso esperado e esteja bem para ser operado novamente.

Quais os objetivos da atividade física após a cirurgia da obesidade?

Otimizar o processo de emagrecimento, manter e recuperar a massa muscular, promover ação no estilo de vida da pessoa, tornando-a fisicamente ativa.

Em média quanto tempo dura o procedimento?

Em média esses procedimentos duram em torno de 1h e 30 min. a 2 horas, mas depende da experiência do cirurgião e do entrosamento de sua equipe cirúrgica, principalmente quando realizada por videolaparoscopia.

APÓS A CIRURGIA, COMO SERÁ MEU ACOMPANHAMENTO?

Sempre seguir com a equipe Multidisciplinar:

  • Nutricionista
  • Educador físico
  • Psicólogo
  • Fisioterapeuta
  • Endocrinologista
  • Cirurgião
Como é a recuperação após a cirurgia bariátrica?

O procedimento por videolaparoscopia é minimamente invasivo, permitindo que o paciente fique internado somente 2 dias após a cirurgia. Durante um mês, a alimentação é feita por dieta líquida progressiva, orientada pela nutricionista da equipe multidisciplinar. A ingestão começa por líquidos claros, passando para caldos, sopas e depois pastosos. Aos 15 dias já é possível voltar à rotina de trabalho e também dirigir. Com 30 dias são liberados os exercícios físicos com orientação do cirurgião.

E em relação à melhora de comorbidades, como diabetes, hipertensão, apneia do sono?

Os efeitos após a cirurgia vão desde melhora importante até, muito frequentemente, resolução completa do quadro. Os pacientes ainda se beneficiam com melhora de outras tantas doenças como apneia do sono, doença cardiovascular, infertilidade e doenças osteomusculares.

O que muda na rotina alimentar e nas condições de alimentação?

Após três meses, o paciente pode ter hábitos alimentares normais. O que acontece é que, com a restrição física e hormonal da cirurgia, a pessoa se sente saciada mais precocemente, então tende a comer menos. É possível, inclusive, por meio de equipamentos, saber a quantidade de calorias diárias que o paciente precisa, para ajudar a orientá-lo na alimentação.

Qual é a importância do acompanhamento multidisciplinar?

A obesidade tem de ser entendida como doença de múltiplas causas (metabólicas, psicológicas, ambientais, etc.). Assim, além da cirurgia, é preciso reeducar o paciente, com acompanhamento feito por nutricionista, endocrinologista, psicólogo. Tem de ser feita a reeducação alimentar e outros trabalhos. Um exemplo é em relação à imagem corporal: há pacientes que foram acostumados a ser obesos a vida toda e que, em três meses, perdem 20 Quilos. Isso pode não ser simples de compreender.

É sempre necessário fazer cirurgia plástica depois da cirurgia bariátrica?

Não, e não é possível avaliar a necessidade antes do procedimento bariátrico, pois vai depender da elasticidade da pele de cada paciente. A recomendação é aguardar o prazo de um ano e meio, quando o peso está estabilizado, para aí, sim, fazer a avaliação da cirurgia plástica. Como normalmente só a retirada do excesso de pele do abdômen é coberta pelos planos de saúde, orienta-se que o paciente procure saber dessa cobertura antes da cirurgia bariátrica para se programar.

Como saber se a técnica proposta pelo cirurgião é regulamentada?

O paciente deve consultar o Conselho Federal de Medicina (CFM). É importante ressaltar que as cirurgias regulamentadas já são estabelecidas como as mais seguras para o paciente e são consagradas pelos baixos índices de complicações e pelas boas práticas médicas. Cirurgias experimentais devem ser utilizadas apenas em protocolos de estudos devidamente reconhecidos pelo Conselho.

Qual é o tipo de anestesia é utilizado nas cirurgias de obesidade?

Normalmente, é utilizada uma anestesia geral combinada, ou seja, a utilização de analgésicos faz com que o pós-operatório seja mais confortável, permitindo uma movimentação precoce do paciente. Durante o período operatório, o paciente estará sempre anestesiado e ligado a aparelhos de alta tecnologia, além de sofisticados, que medem e controlam, com precisão, o batimento cardíaco, a pressão arterial, o eletrocardiograma contínuo e a oxigenação do sangue, permitindo que o procedimento se realize com total segurança.

Quais são as incisões (cortes) mais usadas?

Nas cirurgias convencionais, ou seja, aquelas que são abertas, a incisão mais utilizada é a mediana (longitudinal) supra-umbilical (acima do umbigo), com 12 a 15 cm de extensão. Já nas cirurgias laparoscóspicas, são utilizadas cinco pequenas incisões de 5 a 12 mm de extensão. Com excelente resultado estético, as cicatrizes são praticamente imperceptíveis. Como não existem cortes maiores na parede abdominal, a dor pós-operatória é muito menor, a respiração fica mais fácil e a movimentação precoce do paciente torna-se possível. Isso diminui o tempo de internação hospitalar, o risco de complicações respiratórias e da parede abdominal, e permite um retorno mais rápido do paciente às suas atividades habituais como trabalho, escola, vida sexual, dirigir veículos e exercícios físicos. A via laparoscópica é hoje a mais indicada desde que não haja nenhuma contraindicação para sua utilização.

É possível engravidar após a operação?

Sim. É importante ressaltar que a gravidez, durante o primeiro ano de pós-operatório, é contraindicada, devido ao grande emagrecimento. Nesse período, há riscos de abortamento, parto prematuro e desnutrição da mãe e do feto. Por isso, é aconselhado a utilização de métodos contraceptivos eficazes nesta fase. Após a estabilização do peso, a paciente poderá engravidar, mas é importante o acompanhamento do pré-natal e de um endocrinologista.

E se engordar novamente após a cirurgia de Sleeve, o paciente pode ser reoperado?

Todo paciente bariátrico deve considerar como sua melhor oportunidade, sempre a primeira cirurgia, portanto, informe-se, pesquise, discuta exaustivamente com o seu cirurgião e equipe todas as possibilidades de tratamento e escolha conjuntamente com seus familiares, cirurgião e equipe sua melhor opção. Infelizmente por diversos motivos o reganho de peso pode ocorrer após qualquer cirurgia bariátrica, variando em sua intensidade, também de acordo com a técnica cirúrgica empregada.

Como escolher um bom cirurgião bariátrico?

Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com experiência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções milagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM. No site da SBCBM (http://www.sbcbm.org.br/) consta a relação de todos os cirurgiões associados, que, obrigatoriamente, passam por programas de atualização e revisão científica.

O paciente que vai se submeter à cirurgia deve parar de fumar e de beber? Por quanto tempo?

Quem faz uso destas substâncias têm um risco maior para complicações em qualquer procedimento. Portanto, o ideal é que pare de fumar e de beber. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção. As bebidas alcoólicas são agressores das mucosas do estômago e do intestino e reduzem a absorção de alguns nutrientes, por isso devem ser evitadas, sobretudo nos primeiros seis meses, quando ocorre uma readaptação do trato gastrointestinal. O álcool é absorvido muito rapidamente após a cirurgia e cai na circulação sanguínea podendo levar à embriaguez mesmo com pequenas quantidades.

Alguns pacientes operados relatam queda de cabelo intensa e unhas quebradiças, entre outros sintomas. Porque eles ocorrem?

Queda de cabelo e unhas quebradiças são sintomas comuns durante qualquer processo de emagrecimento, seja por cirurgia, dieta ou em decorrência de doenças que “consomem” a pessoa (como o câncer, por exemplo). No caso do paciente bariátrico, esses sintomas não devem persistir por mais de quatro meses. Se não houver acompanhamento com a equipe multidisciplinar, o paciente pode apresentar déficit de vitaminas e proteínas, o que pode levar a estes sintomas. Nesses casos, é preciso rever a alimentação com o nutricionista e, se necessário, iniciar suplementação vitamínica oral ou injetável.

A cirurgia bariátrica é reversível?

Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e, realmente, só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.

É possível fazer plásticas e tirar o excesso de pele logo após a cirurgia bariátrica?

Não. O paciente terá de lidar com o excesso de pele, em média, por dois anos. O ideal é que ele perca todo o peso esperado e esteja bem para ser operado novamente.

O suplemento vitamínico engorda?

Não. O suplemento de vitaminas e sais minerais serve para garantir que o organismo receba esses nutrientes que são essenciais para seu sistema de defesa e regulação de órgãos vitais, já que esses estão minimizados nas refeições, devido ao desvio da primeira parte do intestino.

Vou poder comer tudo após a cirurgia?

Sim, porém em menor quantidade e mais devagar. Comer bem, com horário, com qualidade e o suficiente para viver.

Como deixo de perder peso?

Quando chegar ao seu peso equilibrado que, de antemão, não se pode precisar, o organismo se reajusta à nova quantidade de alimentos ingeridos diariamente e se mantém o peso. O peso que se perde é essencialmente gordura, e não das partes nobres do organismo (músculos, órgãos vitais como fígado, rins, coração).

Há riscos na cirurgia?

Toda a cirurgia possui algum risco, e a cirurgia da obesidade, que é uma cirurgia de grande porte, não é uma exceção. Entretanto, o risco é menor que na maioria das cirurgias. Além disso, os riscos da operação são muito menores que os da obesidade sem tratamento. O cirurgião poderá explicar detalhadamente os riscos da cirurgia.

Quais os objetivos da atividade física após a cirurgia da obesidade?

Otimizar o processo de emagrecimento, manter e recuperar a massa muscular, promover ação no estilo de vida da pessoa, tornando-a fisicamente ativa.

Em média quanto tempo dura o procedimento?

Em média esses procedimentos duram em torno de 1h e 30 min. a 2 horas, mas depende da experiência do cirurgião e do entrosamento de sua equipe cirúrgica, principalmente quando realizada por videolaparoscopia.

APÓS A CIRURGIA, COMO SERÁ MEU ACOMPANHAMENTO?

Sempre seguir com a equipe Multidisciplinar:

  • Nutricionista
  • Educador físico
  • Psicólogo
  • Fisioterapeuta
  • Endocrinologista
  • Cirurgião
Como é a recuperação após a cirurgia bariátrica?

O procedimento por videolaparoscopia é minimamente invasivo, permitindo que o paciente fique internado somente 2 dias após a cirurgia. Durante um mês, a alimentação é feita por dieta líquida progressiva, orientada pela nutricionista da equipe multidisciplinar. A ingestão começa por líquidos claros, passando para caldos, sopas e depois pastosos. Aos 15 dias já é possível voltar à rotina de trabalho e também dirigir. Com 30 dias são liberados os exercícios físicos com orientação do cirurgião.

E em relação à melhora de comorbidades, como diabetes, hipertensão, apneia do sono?

Os efeitos após a cirurgia vão desde melhora importante até, muito frequentemente, resolução completa do quadro. Os pacientes ainda se beneficiam com melhora de outras tantas doenças como apneia do sono, doença cardiovascular, infertilidade e doenças osteomusculares.

O que muda na rotina alimentar e nas condições de alimentação?

Após três meses, o paciente pode ter hábitos alimentares normais. O que acontece é que, com a restrição física e hormonal da cirurgia, a pessoa se sente saciada mais precocemente, então tende a comer menos. É possível, inclusive, por meio de equipamentos, saber a quantidade de calorias diárias que o paciente precisa, para ajudar a orientá-lo na alimentação.

Qual é a importância do acompanhamento multidisciplinar?

A obesidade tem de ser entendida como doença de múltiplas causas (metabólicas, psicológicas, ambientais, etc.). Assim, além da cirurgia, é preciso reeducar o paciente, com acompanhamento feito por nutricionista, endocrinologista, psicólogo. Tem de ser feita a reeducação alimentar e outros trabalhos. Um exemplo é em relação à imagem corporal: há pacientes que foram acostumados a ser obesos a vida toda e que, em três meses, perdem 20 Quilos. Isso pode não ser simples de compreender.

É sempre necessário fazer cirurgia plástica depois da cirurgia bariátrica?

Não, e não é possível avaliar a necessidade antes do procedimento bariátrico, pois vai depender da elasticidade da pele de cada paciente. A recomendação é aguardar o prazo de um ano e meio, quando o peso está estabilizado, para aí, sim, fazer a avaliação da cirurgia plástica. Como normalmente só a retirada do excesso de pele do abdômen é coberta pelos planos de saúde, orienta-se que o paciente procure saber dessa cobertura antes da cirurgia bariátrica para se programar.

Como saber se a técnica proposta pelo cirurgião é regulamentada?

O paciente deve consultar o Conselho Federal de Medicina (CFM). É importante ressaltar que as cirurgias regulamentadas já são estabelecidas como as mais seguras para o paciente e são consagradas pelos baixos índices de complicações e pelas boas práticas médicas. Cirurgias experimentais devem ser utilizadas apenas em protocolos de estudos devidamente reconhecidos pelo Conselho.

Qual é o tipo de anestesia é utilizado nas cirurgias de obesidade?

Normalmente, é utilizada uma anestesia geral combinada, ou seja, a utilização de analgésicos faz com que o pós-operatório seja mais confortável, permitindo uma movimentação precoce do paciente. Durante o período operatório, o paciente estará sempre anestesiado e ligado a aparelhos de alta tecnologia, além de sofisticados, que medem e controlam, com precisão, o batimento cardíaco, a pressão arterial, o eletrocardiograma contínuo e a oxigenação do sangue, permitindo que o procedimento se realize com total segurança.

Quais são as incisões (cortes) mais usadas?

Nas cirurgias convencionais, ou seja, aquelas que são abertas, a incisão mais utilizada é a mediana (longitudinal) supra-umbilical (acima do umbigo), com 12 a 15 cm de extensão. Já nas cirurgias laparoscóspicas, são utilizadas cinco pequenas incisões de 5 a 12 mm de extensão. Com excelente resultado estético, as cicatrizes são praticamente imperceptíveis. Como não existem cortes maiores na parede abdominal, a dor pós-operatória é muito menor, a respiração fica mais fácil e a movimentação precoce do paciente torna-se possível. Isso diminui o tempo de internação hospitalar, o risco de complicações respiratórias e da parede abdominal, e permite um retorno mais rápido do paciente às suas atividades habituais como trabalho, escola, vida sexual, dirigir veículos e exercícios físicos. A via laparoscópica é hoje a mais indicada desde que não haja nenhuma contraindicação para sua utilização.

É possível engravidar após a operação?

Sim. É importante ressaltar que a gravidez, durante o primeiro ano de pós-operatório, é contraindicada, devido ao grande emagrecimento. Nesse período, há riscos de abortamento, parto prematuro e desnutrição da mãe e do feto. Por isso, é aconselhado a utilização de métodos contraceptivos eficazes nesta fase. Após a estabilização do peso, a paciente poderá engravidar, mas é importante o acompanhamento do pré-natal e de um endocrinologista.

E se engordar novamente após a cirurgia de Sleeve, o paciente pode ser reoperado?

Todo paciente bariátrico deve considerar como sua melhor oportunidade, sempre a primeira cirurgia, portanto, informe-se, pesquise, discuta exaustivamente com o seu cirurgião e equipe todas as possibilidades de tratamento e escolha conjuntamente com seus familiares, cirurgião e equipe sua melhor opção. Infelizmente por diversos motivos o reganho de peso pode ocorrer após qualquer cirurgia bariátrica, variando em sua intensidade, também de acordo com a técnica cirúrgica empregada.

Como escolher um bom cirurgião bariátrico?

Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com experiência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções milagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM. No site da SBCBM (http://www.sbcbm.org.br/) consta a relação de todos os cirurgiões associados, que, obrigatoriamente, passam por programas de atualização e revisão científica.

O paciente que vai se submeter à cirurgia deve parar de fumar e de beber? Por quanto tempo?

Quem faz uso destas substâncias têm um risco maior para complicações em qualquer procedimento. Portanto, o ideal é que pare de fumar e de beber. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção. As bebidas alcoólicas são agressores das mucosas do estômago e do intestino e reduzem a absorção de alguns nutrientes, por isso devem ser evitadas, sobretudo nos primeiros seis meses, quando ocorre uma readaptação do trato gastrointestinal. O álcool é absorvido muito rapidamente após a cirurgia e cai na circulação sanguínea podendo levar à embriaguez mesmo com pequenas quantidades.

Alguns pacientes operados relatam queda de cabelo intensa e unhas quebradiças, entre outros sintomas. Porque eles ocorrem?

Queda de cabelo e unhas quebradiças são sintomas comuns durante qualquer processo de emagrecimento, seja por cirurgia, dieta ou em decorrência de doenças que “consomem” a pessoa (como o câncer, por exemplo). No caso do paciente bariátrico, esses sintomas não devem persistir por mais de quatro meses. Se não houver acompanhamento com a equipe multidisciplinar, o paciente pode apresentar déficit de vitaminas e proteínas, o que pode levar a estes sintomas. Nesses casos, é preciso rever a alimentação com o nutricionista e, se necessário, iniciar suplementação vitamínica oral ou injetável.

A cirurgia bariátrica é reversível?

Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e, realmente, só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.

É possível fazer plásticas e tirar o excesso de pele logo após a cirurgia bariátrica?

Não. O paciente terá de lidar com o excesso de pele, em média, por dois anos. O ideal é que ele perca todo o peso esperado e esteja bem para ser operado novamente.

Quais os objetivos da atividade física após a cirurgia da obesidade?

Otimizar o processo de emagrecimento, manter e recuperar a massa muscular, promover ação no estilo de vida da pessoa, tornando-a fisicamente ativa.

Em média quanto tempo dura o procedimento?

Em média esses procedimentos duram em torno de 1h e 30 min. a 2 horas, mas depende da experiência do cirurgião e do entrosamento de sua equipe cirúrgica, principalmente quando realizada por videolaparoscopia.

APÓS A CIRURGIA, COMO SERÁ MEU ACOMPANHAMENTO?

Sempre seguir com a equipe Multidisciplinar:

  • Nutricionista
  • Educador físico
  • Psicólogo
  • Fisioterapeuta
  • Endocrinologista
  • Cirurgião
Como é a recuperação após a cirurgia bariátrica?

O procedimento por videolaparoscopia é minimamente invasivo, permitindo que o paciente fique internado somente 2 dias após a cirurgia. Durante um mês, a alimentação é feita por dieta líquida progressiva, orientada pela nutricionista da equipe multidisciplinar. A ingestão começa por líquidos claros, passando para caldos, sopas e depois pastosos. Aos 15 dias já é possível voltar à rotina de trabalho e também dirigir. Com 30 dias são liberados os exercícios físicos com orientação do cirurgião.

E em relação à melhora de comorbidades, como diabetes, hipertensão, apneia do sono?

Os efeitos após a cirurgia vão desde melhora importante até, muito frequentemente, resolução completa do quadro. Os pacientes ainda se beneficiam com melhora de outras tantas doenças como apneia do sono, doença cardiovascular, infertilidade e doenças osteomusculares.

O que muda na rotina alimentar e nas condições de alimentação?

Após três meses, o paciente pode ter hábitos alimentares normais. O que acontece é que, com a restrição física e hormonal da cirurgia, a pessoa se sente saciada mais precocemente, então tende a comer menos. É possível, inclusive, por meio de equipamentos, saber a quantidade de calorias diárias que o paciente precisa, para ajudar a orientá-lo na alimentação.

Qual é a importância do acompanhamento multidisciplinar?

A obesidade tem de ser entendida como doença de múltiplas causas (metabólicas, psicológicas, ambientais, etc.). Assim, além da cirurgia, é preciso reeducar o paciente, com acompanhamento feito por nutricionista, endocrinologista, psicólogo. Tem de ser feita a reeducação alimentar e outros trabalhos. Um exemplo é em relação à imagem corporal: há pacientes que foram acostumados a ser obesos a vida toda e que, em três meses, perdem 20 Quilos. Isso pode não ser simples de compreender.

É sempre necessário fazer cirurgia plástica depois da cirurgia bariátrica?

Não, e não é possível avaliar a necessidade antes do procedimento bariátrico, pois vai depender da elasticidade da pele de cada paciente. A recomendação é aguardar o prazo de um ano e meio, quando o peso está estabilizado, para aí, sim, fazer a avaliação da cirurgia plástica. Como normalmente só a retirada do excesso de pele do abdômen é coberta pelos planos de saúde, orienta-se que o paciente procure saber dessa cobertura antes da cirurgia bariátrica para se programar.

Como saber se a técnica proposta pelo cirurgião é regulamentada?

O paciente deve consultar o Conselho Federal de Medicina (CFM). É importante ressaltar que as cirurgias regulamentadas já são estabelecidas como as mais seguras para o paciente e são consagradas pelos baixos índices de complicações e pelas boas práticas médicas. Cirurgias experimentais devem ser utilizadas apenas em protocolos de estudos devidamente reconhecidos pelo Conselho.

Qual é o tipo de anestesia é utilizado nas cirurgias de obesidade?

Normalmente, é utilizada uma anestesia geral combinada, ou seja, a utilização de analgésicos faz com que o pós-operatório seja mais confortável, permitindo uma movimentação precoce do paciente. Durante o período operatório, o paciente estará sempre anestesiado e ligado a aparelhos de alta tecnologia, além de sofisticados, que medem e controlam, com precisão, o batimento cardíaco, a pressão arterial, o eletrocardiograma contínuo e a oxigenação do sangue, permitindo que o procedimento se realize com total segurança.

Quais são as incisões (cortes) mais usadas?

Nas cirurgias convencionais, ou seja, aquelas que são abertas, a incisão mais utilizada é a mediana (longitudinal) supra-umbilical (acima do umbigo), com 12 a 15 cm de extensão. Já nas cirurgias laparoscóspicas, são utilizadas cinco pequenas incisões de 5 a 12 mm de extensão. Com excelente resultado estético, as cicatrizes são praticamente imperceptíveis. Como não existem cortes maiores na parede abdominal, a dor pós-operatória é muito menor, a respiração fica mais fácil e a movimentação precoce do paciente torna-se possível. Isso diminui o tempo de internação hospitalar, o risco de complicações respiratórias e da parede abdominal, e permite um retorno mais rápido do paciente às suas atividades habituais como trabalho, escola, vida sexual, dirigir veículos e exercícios físicos. A via laparoscópica é hoje a mais indicada desde que não haja nenhuma contraindicação para sua utilização.

É possível engravidar após a operação?

Sim. É importante ressaltar que a gravidez, durante o primeiro ano de pós-operatório, é contraindicada, devido ao grande emagrecimento. Nesse período, há riscos de abortamento, parto prematuro e desnutrição da mãe e do feto. Por isso, é aconselhado a utilização de métodos contraceptivos eficazes nesta fase. Após a estabilização do peso, a paciente poderá engravidar, mas é importante o acompanhamento do pré-natal e de um endocrinologista.

E se engordar novamente após a cirurgia de Sleeve, o paciente pode ser reoperado?

Todo paciente bariátrico deve considerar como sua melhor oportunidade, sempre a primeira cirurgia, portanto, informe-se, pesquise, discuta exaustivamente com o seu cirurgião e equipe todas as possibilidades de tratamento e escolha conjuntamente com seus familiares, cirurgião e equipe sua melhor opção. Infelizmente por diversos motivos o reganho de peso pode ocorrer após qualquer cirurgia bariátrica, variando em sua intensidade, também de acordo com a técnica cirúrgica empregada.

Como escolher um bom cirurgião bariátrico?

Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com experiência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções milagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM. No site da SBCBM (http://www.sbcbm.org.br/) consta a relação de todos os cirurgiões associados, que, obrigatoriamente, passam por programas de atualização e revisão científica.

O paciente que vai se submeter à cirurgia deve parar de fumar e de beber? Por quanto tempo?

Quem faz uso destas substâncias têm um risco maior para complicações em qualquer procedimento. Portanto, o ideal é que pare de fumar e de beber. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção. As bebidas alcoólicas são agressores das mucosas do estômago e do intestino e reduzem a absorção de alguns nutrientes, por isso devem ser evitadas, sobretudo nos primeiros seis meses, quando ocorre uma readaptação do trato gastrointestinal. O álcool é absorvido muito rapidamente após a cirurgia e cai na circulação sanguínea podendo levar à embriaguez mesmo com pequenas quantidades.

Alguns pacientes operados relatam queda de cabelo intensa e unhas quebradiças, entre outros sintomas. Porque eles ocorrem?

Queda de cabelo e unhas quebradiças são sintomas comuns durante qualquer processo de emagrecimento, seja por cirurgia, dieta ou em decorrência de doenças que “consomem” a pessoa (como o câncer, por exemplo). No caso do paciente bariátrico, esses sintomas não devem persistir por mais de quatro meses. Se não houver acompanhamento com a equipe multidisciplinar, o paciente pode apresentar déficit de vitaminas e proteínas, o que pode levar a estes sintomas. Nesses casos, é preciso rever a alimentação com o nutricionista e, se necessário, iniciar suplementação vitamínica oral ou injetável.

A cirurgia bariátrica é reversível?

Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e, realmente, só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.

É possível fazer plásticas e tirar o excesso de pele logo após a cirurgia bariátrica?

Não. O paciente terá de lidar com o excesso de pele, em média, por dois anos. O ideal é que ele perca todo o peso esperado e esteja bem para ser operado novamente.

Quais os objetivos da atividade física após a cirurgia da obesidade?

Otimizar o processo de emagrecimento, manter e recuperar a massa muscular, promover ação no estilo de vida da pessoa, tornando-a fisicamente ativa.

Em média quanto tempo dura o procedimento?

Em média esses procedimentos duram em torno de 1h e 30 min. a 2 horas, mas depende da experiência do cirurgião e do entrosamento de sua equipe cirúrgica, principalmente quando realizada por videolaparoscopia.

APÓS A CIRURGIA, COMO SERÁ MEU ACOMPANHAMENTO?

Sempre seguir com a equipe Multidisciplinar:

  • Nutricionista
  • Educador físico
  • Psicólogo
  • Fisioterapeuta
  • Endocrinologista
  • Cirurgião
Como é a recuperação após a cirurgia bariátrica?

O procedimento por videolaparoscopia é minimamente invasivo, permitindo que o paciente fique internado somente 2 dias após a cirurgia. Durante um mês, a alimentação é feita por dieta líquida progressiva, orientada pela nutricionista da equipe multidisciplinar. A ingestão começa por líquidos claros, passando para caldos, sopas e depois pastosos. Aos 15 dias já é possível voltar à rotina de trabalho e também dirigir. Com 30 dias são liberados os exercícios físicos com orientação do cirurgião.

E em relação à melhora de comorbidades, como diabetes, hipertensão, apneia do sono?

Os efeitos após a cirurgia vão desde melhora importante até, muito frequentemente, resolução completa do quadro. Os pacientes ainda se beneficiam com melhora de outras tantas doenças como apneia do sono, doença cardiovascular, infertilidade e doenças osteomusculares.

O que muda na rotina alimentar e nas condições de alimentação?

Após três meses, o paciente pode ter hábitos alimentares normais. O que acontece é que, com a restrição física e hormonal da cirurgia, a pessoa se sente saciada mais precocemente, então tende a comer menos. É possível, inclusive, por meio de equipamentos, saber a quantidade de calorias diárias que o paciente precisa, para ajudar a orientá-lo na alimentação.

Qual é a importância do acompanhamento multidisciplinar?

A obesidade tem de ser entendida como doença de múltiplas causas (metabólicas, psicológicas, ambientais, etc.). Assim, além da cirurgia, é preciso reeducar o paciente, com acompanhamento feito por nutricionista, endocrinologista, psicólogo. Tem de ser feita a reeducação alimentar e outros trabalhos. Um exemplo é em relação à imagem corporal: há pacientes que foram acostumados a ser obesos a vida toda e que, em três meses, perdem 20 Quilos. Isso pode não ser simples de compreender.

É sempre necessário fazer cirurgia plástica depois da cirurgia bariátrica?

Não, e não é possível avaliar a necessidade antes do procedimento bariátrico, pois vai depender da elasticidade da pele de cada paciente. A recomendação é aguardar o prazo de um ano e meio, quando o peso está estabilizado, para aí, sim, fazer a avaliação da cirurgia plástica. Como normalmente só a retirada do excesso de pele do abdômen é coberta pelos planos de saúde, orienta-se que o paciente procure saber dessa cobertura antes da cirurgia bariátrica para se programar.

Como saber se a técnica proposta pelo cirurgião é regulamentada?

O paciente deve consultar o Conselho Federal de Medicina (CFM). É importante ressaltar que as cirurgias regulamentadas já são estabelecidas como as mais seguras para o paciente e são consagradas pelos baixos índices de complicações e pelas boas práticas médicas. Cirurgias experimentais devem ser utilizadas apenas em protocolos de estudos devidamente reconhecidos pelo Conselho.

Qual é o tipo de anestesia é utilizado nas cirurgias de obesidade?

Normalmente, é utilizada uma anestesia geral combinada, ou seja, a utilização de analgésicos faz com que o pós-operatório seja mais confortável, permitindo uma movimentação precoce do paciente. Durante o período operatório, o paciente estará sempre anestesiado e ligado a aparelhos de alta tecnologia, além de sofisticados, que medem e controlam, com precisão, o batimento cardíaco, a pressão arterial, o eletrocardiograma contínuo e a oxigenação do sangue, permitindo que o procedimento se realize com total segurança.

Quais são as incisões (cortes) mais usadas?

Nas cirurgias convencionais, ou seja, aquelas que são abertas, a incisão mais utilizada é a mediana (longitudinal) supra-umbilical (acima do umbigo), com 12 a 15 cm de extensão. Já nas cirurgias laparoscóspicas, são utilizadas cinco pequenas incisões de 5 a 12 mm de extensão. Com excelente resultado estético, as cicatrizes são praticamente imperceptíveis. Como não existem cortes maiores na parede abdominal, a dor pós-operatória é muito menor, a respiração fica mais fácil e a movimentação precoce do paciente torna-se possível. Isso diminui o tempo de internação hospitalar, o risco de complicações respiratórias e da parede abdominal, e permite um retorno mais rápido do paciente às suas atividades habituais como trabalho, escola, vida sexual, dirigir veículos e exercícios físicos. A via laparoscópica é hoje a mais indicada desde que não haja nenhuma contraindicação para sua utilização.

É possível engravidar após a operação?

Sim. É importante ressaltar que a gravidez, durante o primeiro ano de pós-operatório, é contraindicada, devido ao grande emagrecimento. Nesse período, há riscos de abortamento, parto prematuro e desnutrição da mãe e do feto. Por isso, é aconselhado a utilização de métodos contraceptivos eficazes nesta fase. Após a estabilização do peso, a paciente poderá engravidar, mas é importante o acompanhamento do pré-natal e de um endocrinologista.

E se engordar novamente após a cirurgia de Sleeve, o paciente pode ser reoperado?

Todo paciente bariátrico deve considerar como sua melhor oportunidade, sempre a primeira cirurgia, portanto, informe-se, pesquise, discuta exaustivamente com o seu cirurgião e equipe todas as possibilidades de tratamento e escolha conjuntamente com seus familiares, cirurgião e equipe sua melhor opção. Infelizmente por diversos motivos o reganho de peso pode ocorrer após qualquer cirurgia bariátrica, variando em sua intensidade, também de acordo com a técnica cirúrgica empregada.

Como escolher um bom cirurgião bariátrico?

Ao tomar a decisão, procure profissionais habilitados com experiência comprovada na área, evitando aqueles que prometem soluções milagrosas ou que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM. No site da SBCBM (http://www.sbcbm.org.br/) consta a relação de todos os cirurgiões associados, que, obrigatoriamente, passam por programas de atualização e revisão científica.

O paciente que vai se submeter à cirurgia deve parar de fumar e de beber? Por quanto tempo?

Quem faz uso destas substâncias têm um risco maior para complicações em qualquer procedimento. Portanto, o ideal é que pare de fumar e de beber. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção. As bebidas alcoólicas são agressores das mucosas do estômago e do intestino e reduzem a absorção de alguns nutrientes, por isso devem ser evitadas, sobretudo nos primeiros seis meses, quando ocorre uma readaptação do trato gastrointestinal. O álcool é absorvido muito rapidamente após a cirurgia e cai na circulação sanguínea podendo levar à embriaguez mesmo com pequenas quantidades.

Alguns pacientes operados relatam queda de cabelo intensa e unhas quebradiças, entre outros sintomas. Porque eles ocorrem?

Queda de cabelo e unhas quebradiças são sintomas comuns durante qualquer processo de emagrecimento, seja por cirurgia, dieta ou em decorrência de doenças que “consomem” a pessoa (como o câncer, por exemplo). No caso do paciente bariátrico, esses sintomas não devem persistir por mais de quatro meses. Se não houver acompanhamento com a equipe multidisciplinar, o paciente pode apresentar déficit de vitaminas e proteínas, o que pode levar a estes sintomas. Nesses casos, é preciso rever a alimentação com o nutricionista e, se necessário, iniciar suplementação vitamínica oral ou injetável.

A cirurgia bariátrica é reversível?

Apenas a gastrectomia vertical (em que um pedaço do estomago retirado) e o duodenal switch, onde uma das etapas da cirurgia é a gastrectomia vertical, não são reversíveis. As demais técnicas podem ser revertidas. No entanto, a reversão é extremamente complicada, oferece mais riscos do que a cirurgia em si e, realmente, só é feita em casos extremos, como em pacientes com câncer ou com aids. Se o paciente está com peso normal estável e as doenças estão controladas não há razão para desfazer o procedimento.

É possível fazer plásticas e tirar o excesso de pele logo após a cirurgia bariátrica?

Não. O paciente terá de lidar com o excesso de pele, em média, por dois anos. O ideal é que ele perca todo o peso esperado e esteja bem para ser operado novamente.